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Campo Grande, quarta-feira, 07 de fevereiro de 2024.
Time sentiu a falta de ritmo e o intenso calor, daí o empate sem gols na estreia foi considerado como bom resultado (Foto: Arquivo)
Não foi uma estreia tal como os jogadores, diretoria e torcedores do Aero Rancho Esporte Clube (AREC) queriam, mas, no fim dos longínquos 50 minutos, o empate sem gols contra o time Os Malas, na abertura do campeonato do bairro Santa Emília, acabou sendo bem aceito por todos, tendo em vista alguns problemas enfrentados pelo time.
O time é um dos representantes da região do Anhanduizinho na referida competição, que reunirá 36 equipes divididas em seis grupos, de onde sairão os quatro primeiros colocados para a segunda fase.
Na partida, a equipe voltou a repetir os mesmos pontos opostos registrados e anotados pela comissão técnica no jogo amistoso, contra o time do Santa Emília.
Os opostos são o ataque e a defesa, passando pelo setor de criação que é o meio campo.
No sistema defensivo, o time mostrou a mesma consistência apresentada na temporada passada, com o goleiro Edivaldo sempre seguro e os defensores, mais precisamente os zagueiros Puerta e Marcinho, sempre bem postados, só avançando nas chamadas “boas”, poderiam ter levado o prêmio dos melhores em campo, caso tivesse. No setor de criação, faltou um pouco mais de objetividade e clareza nas jogadas então oportunizadas e uma aproximação do ataque. Este por sua vez, voltou a pecar nas finalizações e em alguns lances foram perdidos gols que poderiam mudar o placar final e, por fim, o cansaço pela falta de ritmo de jogo somado a elevada temperatura, ajudaram na diminuição do ímpeto e da vontade do time em começar a competição somando os primeiros três pontos.
É claro que pela falta de ritmo, pois todos vêm de um período de inatividade e isso acaba influenciando negativamente no transcorrer da partida e, para complicar, o jogo foi antecipada para sábado à tarde, mas isso não serve como desculpas.
Do elenco composto por 16 jogadores, sendo que são escalados oito mais o goleiro, totalizando nove atletas, restando portanto mais oito, os técnicos Osael e Plínio contaram com apenas um jogador no banco de reservas, pois os demais, devido aos compromissos profissionais com as suas atividades paralelas ao futebol, não puderam comparecer.
No entanto, o sinal de “alerta” ainda não foi acesso, pois dentro do grupo restam ainda mais três jogos. No entanto, apesar da longevidade da competição, a fórmula de disputa é um tanto traiçoeira, pois apenas os quatro melhores de cada grupo avançarão para a segunda fase, daí, a necessidade de o time começar a vencer a partir do próximo jogo para não amargar de forma precoce uma eliminação que, nesse momento, não está nos planos da diretoria.
O diretor e um dos técnicos do time, Osael Pedroso, abordou as dificuldades, principalmente em inscrever novos e mais jogadores na equipe. Segundo ele, a dificuldade está devido ao número de competições que estão sendo disputadas na região do Anhanduizinho, onde praticamente todos os bairros estão com campeonatos em andamento e todos eles com boas premiações, em dinheiro, fato esse que dificulta qualquer tentativa de levar um ou outro jogador para o diminuto elenco, que hoje praticamente conta com apenas 16 atletas, sendo que num passado recente eram mais de 40 jogadores.
Ele não esconde que, no momento, a prioridade é para as “contratações” de um meia armador e o chamado “homem-gol”, o “caneludo” que sabe se posicionar e, quando a bola chegar até ele, marcar.
“Não desistimos. Vamos atrás e tentar trazer mais reforços para ao time, mesmo porque, além dessa competição, têm outras que vamos entrar também e, como se sabe, o time do AREC nunca entra como mero participante ou um a mais. Nós (AREC) sempre entramos pra chegar nas cabeças e, para isso, nós vamos atrás”, garantiu.
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